Sobre nós
Para apreciadores de Vinho Verde Tinto
Família que se iniciou em 1566, com tradição vinícola no seu histórico familiar, desde 1870.
Adega dos Leões
As marcas
A marca ADEGA DOS LEÕES é hoje identificativa da propriedade, da adega e do vinho.
É a marca mais antiga da propriedade, registada em 2005.
Tem a sua origem na identificação popular que existia da antiga adega da Casa das Cortinhas, da família Vasconcelos, que tinha dois leões, em porcelana, a ornamentar os pilares do portão da entrada.
Hoje, na nova adega, a entrada é também ornamentada por dois leões, em granito, no cimo dos pilares que ladeiam o portão de acesso.
A marca MADRINHA foi registada em 2016 e só foi usada em anos de vinhos de excelência, tendo sido utilizada nas colheitas de 2016, 2017, 2019, 2020 e 2022.
Esta marca é já reconhecida no mercado dos vinhos verdes tintos, como uma referência de qualidade e distinção.
Tem a sua origem numa homenagem à proprietária do que restava do património da Quinta das Cortinhas, da família Vasconcelos, a D. Margarida Vasconcelos.
A D. Margarida era tratada por todos os membros da “família” como a MADRINHA e assim é perpetuada na marca e na produção do vinho que tanto a empolgava.
A partir de 2022, criou-se um novo vinho, um Pét-Nat, rosado, também a partir da base Vinhão.
Este vinho é engarrafado com a marca ADEGA DOS LEÕES, utilizando as iniciais A L da marca original já reconhecida no mercado dos vinhos verdes tintos, como uma referência de qualidade e distinção.
Este é um vinho jovem e refrescante, produto novo da nossa Adega, que procura aliar a qualidade e a inovação, mas mantendo a tradição da vinificação natural sem adição de quaisquer produtos químicos, pelo que não contém sulfitos adicionados.
As marcas “Adega dos Leões” e “Madrinha”, bem como o respetivo logótipo, são marcas registadas, no INPI, salvaguardando os respetivos direitos autorais.
A História
Margarida Vasconcelos foi a herdeira e proprietária de parte do património que foi da Casa das Cortinhas, da família Vasconcelos.
Esta família iniciou-se em 1566, instalando-se em propriedades existentes naquele que se tornaria o lugar das Cortinhas, em Cavez. As propriedades estendiam-se pelos lugares das Cortinhas, da Trofa, do Estremadouro, do Salgueiró, da Veiga, do Quinchoso, de Palheiros, da Bouça, do Valibom e, quanto se presume, a família teve na vinha, desde sempre, a fonte dos seus rendimentos.
Por volta de 1870, o proprietário da quinta, Dr. António Vasconcelos, avô paterno de Margarida Vasconcelos, promoveu aquilo que se pode classificar como uma “revolução agrícola”. Passou por introduzir a produção de uvas em ramadas, construir modernos lagares em pedra e um armazém de grandes dimensões, de extrema operacionalidade, e ainda um alambique.
O investimento e os avanços inovadores na viticultura foram de tal modo significativos que, em 1888, os vinhos da casa foram premiados num concurso em Berlim, com um III Prémio, cujo galardão é um pequeno “tesouro” da Família.
Quando o Dr. Mário Vasconcelos faleceu, em 1971, a sua única filha, D. Margarida Vasconcelos, assumiu a gestão de todo o património familiar, nas condições testamentárias.
Porém, com as profundas alterações sociais e económicas ocorridas nos anos seguintes, bem assim com o crescendo de regulamentação e exigências quanto à produção e comercialização de vinhos, a venda a granel começou a ser substituída pelo engarrafamento e houve a natural necessidade de entrar no mercado regulado da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes.
Em 2000, tornou-se imperioso renovar a vinha do Cerco da Trofa (1,5ha) e, nessa ocasião, colocou-se o dilema entre manter exclusivamente a produção de vinho tinto ou enveredar pela moda da ocasião, que apostava no vinho branco. A decisão foi clara. A casa era conhecida e reputada por séculos de produção de excelentes vinhos tintos. Manter essa linha era a opção adequada e na esteira da história familiar.
E assim foi!
Em 2007, para satisfazer as condicionantes técnicas exigidas, foi construída uma nova adega na mesma propriedade.
Em 2010, renovou-se a parcela do Cerco do Salgueiró (2,0ha) e, entretanto, arrendou-se mais uma parcela, no Carril (1,0ha).
Em 2018, a exploração agrícola passou a ser efetuada pela empresa Margarida Vasconcelos & Leites Lda, constituída para o efeito pela proprietária.
E, como foi ao longo da sua história, os vinhos continuam a ser produzidos de forma natural, sem adição de químicos ou de qualquer manipulação técnica.
Ao longo destes anos, a produção de vinho verde tinto, agora assim classificado, por registo na CVRVV, tem continuado a merecer o reconhecimento dos consumidores, dos apreciadores destes vinhos peculiares e contado com variados prémios, nos principais concursos de Vinho Verde.
Com o falecimento da D. Margarida Vasconcelos, em abril de 2023, os seus herdeiros e afilhados, sócios que já eram da sociedade criada, assumiram os destinos dos bens e da empresa, procurando honrar, preservar os princípios e a história do passado e, com isso, promover e alicerçar o futuro.